Revista Polis

Às Estrelas

Às Estrelas

Digam às estrelas que mandei lembranças

Que agora, de onde estou, não posso vê-las

Mas mantenho no coração o tom de suas danças

E sei que se escondem, lá no alto, sempre acesas


Conte-as, pertencentes ao firmamento,

Seja qual for a janela que intermedia meus olhos

Sua presença eterna me trás profundo alento

Que elas me deixem servi-las, eu imploro!


Bússolas do destino, sinais do divino

Mestras da música das esferas cósmicas

Meus olhos as veem, homem e menino,

Descobrindo-me um só em suas caladas horas.


Informe-as que talvez hoje eu esteja partindo

E que o amanhã em chegar não se demora

Quem sabe a próxima janela dê para um céu mais limpo

E eu as veja novamente, antes que vão embora.


Elias Valentin Rodrigues (escritor da Polis)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *